É o oposto ao parto natural: as cesarianas a pedido são uma realidade com grande expressão em Portugal, sobretudo no sector privado. Em 2005, de todos os partos realizados nas unidades não públicas, dois terços foram por intervenção cirúrgica. Em alguns casos, terão acontecido por indicação médica, mas a vontade da mulher tem aí grande peso.
A redução das taxas de cesariana é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) com um indicador de qualidade dos cuidados maternos. Em 2004, no sector público a taxa de cesarianas ultrapassou 30% dos partos, acima da média europeia e o dobro do que recomenda a OMS. Médicos e especialistas têm contestado esta situação em Portugal e muitos hospitais desenvolveram estratégias para diminuir o número de nascimentos por acto cirúrgico. Isto apesar da pressão de muitas mulheres que mesmo no sector público pedem para ter cesarianas. O recurso ao privado, em muitos casos, é mesmo para garantir essa opção.
E, se no caso do parto natural, os profissionais de saúde concordam que deve dada opção à mulher para decidir, o mesmo não se passa no que diz respeito às cesarianas. Isto porque sendo um acto cirúrgico, não é isento de riscos, quer para a mãe, quer para o bebé, e corresponde a determinadas indicações médicas. Portanto, afirmam os especialistas, são os clínicos que devem optar pela decisão que melhor garante a segurança no trabalho de parto.|
A redução das taxas de cesariana é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) com um indicador de qualidade dos cuidados maternos. Em 2004, no sector público a taxa de cesarianas ultrapassou 30% dos partos, acima da média europeia e o dobro do que recomenda a OMS. Médicos e especialistas têm contestado esta situação em Portugal e muitos hospitais desenvolveram estratégias para diminuir o número de nascimentos por acto cirúrgico. Isto apesar da pressão de muitas mulheres que mesmo no sector público pedem para ter cesarianas. O recurso ao privado, em muitos casos, é mesmo para garantir essa opção.
E, se no caso do parto natural, os profissionais de saúde concordam que deve dada opção à mulher para decidir, o mesmo não se passa no que diz respeito às cesarianas. Isto porque sendo um acto cirúrgico, não é isento de riscos, quer para a mãe, quer para o bebé, e corresponde a determinadas indicações médicas. Portanto, afirmam os especialistas, são os clínicos que devem optar pela decisão que melhor garante a segurança no trabalho de parto.|
2 comentários:
Não tive tempo de ler tudo, ainda que já tivesse lido algumas coisas no teu blog. São assuntos que também me interessam bastante como sabes e acho que fazes muito bem em te dedicar a eles. Eu agradeço e por certo muito mais pessoas o farão.
beijos
Pois é amiga..adoro esse teu entusiasmo.. e adorava ser doula..talvez um dia ..
quanto ás cesarianas.. de 4 filhos que tenho..3 de parto normal sem epidural..o Kado cesariano de urgencia.. anestesia geral.. debe em sofrimento.. resultado asfixia..grave.. milagre?? sim.. sobreviveu sem sequelas..é sim milagre..isto para dizer o que acho..ao contrario das instituiçoes particulares que por tudo e por nada fazem cesarianas..pois entra dinheiro e bom dinheiro.. no publico esperam ate á ultima..muitas vezes com a morte do bebe..como aconteceu 2 dias depois do caso do Ricardo..não é justo..haja quem pratique bem medicina..por favor.. sao casos atras de casos..conheço tantos que ja lhe perdi a conta..enfim é o pais que temos..jokitas doces
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