Porque é que parir - desde que a figura do médico entrou no quarto da parturiente e a deitou de costas - se transformou para muitas mulheres num dos momentos mais dramáticos da sua vida, quando deveria ser exactamente o contrário?
E porque é que nascer, a primeira grande transição e maturação da nossa espécie, se converteu, para muitos bebés, numa fonte inesgotável de dor, humilhação e traumas?
Porque é que se nega a muitas mães a capacidade de parir?
E porque é que a muitos bebés se lhes tira a possibilidade de atravessar, por eles mesmos, o umbral uterino entre a vida aquática e a vida terrestre?
Porque é que muitos dos nossos bebés chegam aos braços das suas mães esgotados, oprimidos e com os seus instintos atordoados?
E porque é que as suas mães os recebem feridas, humilhadas e quase sem forças?
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