Quando nasce um bebé o relacionamento entre o casal altera-se. E normalmente este é mais um dos temas do qual não se fala muito...
Muitas vezes o par é apanhado de surpresa por toda a atenção que um bebé exige, e que deixa pouco ou nenhum tempo para a relação a dois.
A mãe, nos primeiros tempos, dedica-se exclusivamente ao bebé, a cuidá-lo, a amamentá-lo, o que só por si a deixa bastante cansada e menos disponível para namorar (até por questões hormonais). O papel do pai seria o de apoiar a mãe em tudo o que esta necessita, para que possa cuidar do bebé e descansar quando possível. O pai deveria compreender que isto é uma situação temporária e que nesse momento se deveria dar prioridade ao bebé. Mas será que todos aceitam dar sem esperar nada em troca...?
"O pai apoia a mãe para que esta possa criar o bebé; a mãe apoia o crescimento e desenvolvimento vital do filho; o filho recebe todo o amor que precisa para crescer em harmonia. E pronto...? Não, não é assim tão fácil. Porque não basta saber isto. É preciso compreendê-lo profundamente, integrá-lo, harmonizar esta informação com as nossas próprias necessidades, estarmos consciêntes das nossas carências, testar os nossos limites, enfrentarmos os nossos receios. Ser mãe ou pai implica uma revolução interior da qual há que saír fortalecido ou cheio de rancor e exaustão."
Continua aqui.
Muitas vezes o par é apanhado de surpresa por toda a atenção que um bebé exige, e que deixa pouco ou nenhum tempo para a relação a dois.
A mãe, nos primeiros tempos, dedica-se exclusivamente ao bebé, a cuidá-lo, a amamentá-lo, o que só por si a deixa bastante cansada e menos disponível para namorar (até por questões hormonais). O papel do pai seria o de apoiar a mãe em tudo o que esta necessita, para que possa cuidar do bebé e descansar quando possível. O pai deveria compreender que isto é uma situação temporária e que nesse momento se deveria dar prioridade ao bebé. Mas será que todos aceitam dar sem esperar nada em troca...?
"O pai apoia a mãe para que esta possa criar o bebé; a mãe apoia o crescimento e desenvolvimento vital do filho; o filho recebe todo o amor que precisa para crescer em harmonia. E pronto...? Não, não é assim tão fácil. Porque não basta saber isto. É preciso compreendê-lo profundamente, integrá-lo, harmonizar esta informação com as nossas próprias necessidades, estarmos consciêntes das nossas carências, testar os nossos limites, enfrentarmos os nossos receios. Ser mãe ou pai implica uma revolução interior da qual há que saír fortalecido ou cheio de rancor e exaustão."
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2 comentários:
Viva!
Este artigo está muito bom e faz-me lembrar uma questão muito importante, que é o regresso à vida sexual do casal.
Gostava de saber mais sobre esse assunto, uma vez que desde que tivemos um bebé ainda não conseguimos retomar a vida sexual, há já meio ano...
Isto é normal?
Que tempo (em média, claro) é que costuma demorar o regresso do desejo sexual da mulher?
... ?
Tantas questões...
Obrigado.
Olá!
Não há necessariamente um padrão ou um período que seja considerado "normal" para retomar a actividade sexual... esse tempo poderá ter a ver com o tipo de parto que aconteceu (se deixou ou não sequelas) com o cansaço... as próprias hormonas no pós-parto podem reduzir um pouco o desejo...
Fisicamente, um médico poderá dizer-lhe que aproximadamente 6 semanas após o parto (em média) estará preparada para reiniciar a vida sexual.
Neste caso, e uma vez que já se questiona se será "normal", deve haver uma reflexão da mulher e do casal para tentar perceber o porquê de ainda não terem retomado a sexualidade e depois tentar solucionar a(s) questão/dificuldades...
Tudo de bom,
Sofia Carvalho
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