Em primeiro lugar devo referir que as orientações actuais da Organização Mundial de Saúde (OMS) são no sentido da amamentação em exclusivo (sem quaisquer outros alimentos ou líquidos como água ou chás) até aos 6 meses e como complemento (depois da introdução dos sólidos) até aos 2 anos ou mais.
A composição do leite materno muda de acordo com as necessidades do bebé conforme este cresce. Mesmo quando o bebé já é capaz de receber outro tipo de alimentos, o leite materno é a sua fonte primordial de nutrição durante os primeiros doze meses. Converte-se em complemento dos alimentos no segundo ano de vida. Além disso, o sistema imunológico do bebé demora entre dois e seis anos para se estabelecer. O leite materno continua a complementar e a ajudar o sistema imunitário enquanto o bebé mamar.
Investigações recentes mostram que o leite materno é mais rico em gordura e energia depois de um ano de amamentação: contém quase 12% mais calorias que o leite de uma mãe de um recém-nascido. Ocorre o mesmo com os factores protectores.
Os factores de imunidade do leite materno aumentam em concentração, à medida que o bebé cresce e mama menos. Portanto, crianças maiores continuam a receber os benefícios da imunidade (Goldman et al, 1983).
O leite materno continua a evitar doenças e a facilitar a recuperação de outras durante o segundo e terceiro anos de vida. Isto porque o leite materno é estéril, isento de bactérias e contém factores anti-infecciosos.
Outras pesquisas mostram que o leite materno durante o segundo ano de vida é muito similar ao leite do primeiro ano (Victora, 1984). No segundo ano de vida, 500 ml de leite materno proporcionam à criança:
95% do total de vitamina C necessária;
45% do total de vitamina A necessária;
38% do total de proteínas necessárias;
31% de calorias necessárias.
A amamentação de bebés mais velhos proporciona uma oportunidade de brincadeira e uma bebida de conforto. Significa serenidade para bebés cansados, doentes, assustados, contrariados, ajudando-os a superar o stress diário da infância. Porque a amamentação se torna uma forma agradável de bem-estar emocional entre o bebé e a mãe. Muitos bebés gostam, compreensivelmente, de continuar a gozá-la por vezes durante o segundo, o terceiro ou até o quarto ano de vida (Davies,1993).
Por outro lado a amamentação prolongada também protege as mulheres de alguns tipos de cancro.
Investigações recentes mostram que o leite materno é mais rico em gordura e energia depois de um ano de amamentação: contém quase 12% mais calorias que o leite de uma mãe de um recém-nascido. Ocorre o mesmo com os factores protectores.
Os factores de imunidade do leite materno aumentam em concentração, à medida que o bebé cresce e mama menos. Portanto, crianças maiores continuam a receber os benefícios da imunidade (Goldman et al, 1983).
O leite materno continua a evitar doenças e a facilitar a recuperação de outras durante o segundo e terceiro anos de vida. Isto porque o leite materno é estéril, isento de bactérias e contém factores anti-infecciosos.
Outras pesquisas mostram que o leite materno durante o segundo ano de vida é muito similar ao leite do primeiro ano (Victora, 1984). No segundo ano de vida, 500 ml de leite materno proporcionam à criança:
95% do total de vitamina C necessária;
45% do total de vitamina A necessária;
38% do total de proteínas necessárias;
31% de calorias necessárias.
A amamentação de bebés mais velhos proporciona uma oportunidade de brincadeira e uma bebida de conforto. Significa serenidade para bebés cansados, doentes, assustados, contrariados, ajudando-os a superar o stress diário da infância. Porque a amamentação se torna uma forma agradável de bem-estar emocional entre o bebé e a mãe. Muitos bebés gostam, compreensivelmente, de continuar a gozá-la por vezes durante o segundo, o terceiro ou até o quarto ano de vida (Davies,1993).
Por outro lado a amamentação prolongada também protege as mulheres de alguns tipos de cancro.
Sem querer ser fundamentalista, a minha opinião final, como mãe, é que se deve amamentar até que isso seja um prazer, um momento de contacto priveligiado com o bebé. A partir do momento em que se torna um sacrifício ou "apenas uma obrigação" as vantagens deixam de ser tão significativas.
O que acho mais importante é que não se deixe de amamentar apenas porque os outros criticam, ou acham que esta ou aquela altura é a ideal para o desmame! Decida isso em conjunto com o seu bebé!
O que acho mais importante é que não se deixe de amamentar apenas porque os outros criticam, ou acham que esta ou aquela altura é a ideal para o desmame! Decida isso em conjunto com o seu bebé!
4 comentários:
Mais um artigo super interessante!
Obrigada!
Espero que muitas mães leiam este post e não desistam de amamentar apenas porque os outros tem ideias erradas preconcebidas sobre a amamamentação.
Para mim a amamentação é um momento de imenso prazer e é muito mais que um acto de alimentar, o mesmo para a Leonor que tambêm adora e durante esses momentos trocamos mimos e brincadeiras, foi por ex. ao mamr que ela aprendeu todas as partes da cabeça (olhos, boca, lábios, cabelo, etc etc).
a Leonor tem 25 meses e mama e enquanto for um prazer para as duas vai continuar...quanto ao que os outrso dizem é problema deles.
Minha gatinha maravilhosa tem 1 ano e 6 meses e ainda mama, é maravilhoso dar mamá p ela! Enquanto estiver sendo um prazer pra mim e pra ela, continuaremos assim, juntinhas.
Esta é uma questão muitíssimo importante e pertinente para quem tem um bebé e amamenta.
Obrigada pelos esclarecimentos.
Rosa Branca
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